sábado, 25 de julho de 2009

Berliner

E pronto, as malas estão feitas e lá vou eu para a teutónica capital germânica...
Uma semana que me vai saber como o verdadeiro soro da vida.
Estarei de volta, revigorado e maravilhado, no dia 1 de Agosto.
Auf Wiedersehn!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Prodigious

A partir da Cinematic Orchestra, este prodigioso exercício visual publicitário.

Grande Shweppes... Assim, vale a pena!

Bedtyme Story

Vamos correr em direcção à luz, dizes-me tu, numa profusão de dourados e brilhos fátuos. Tenho que rir de tudo isto, de mim, de ti, desta casa, da bebida, destas pessoas, da Madonna que está ali ao canto com aquele rapaz brasileiro altíssimo que ela adoptou. Fecho os olhos, concentro-me na música, sinto o ritmo, tenho pérolas de suor a nascerem na base da minha nuca, deixo de estar aqui. Up, up and away. Don't tell me love isn't true, it's just something that we do, diz a Madonna, em português do Brasil. Ou será do Brazil? Nunca percebo nada. Os teus olhos são baços, mas maravilhosos por isso mesmo, a falta de vida na tua alma só tem paralelo no excesso de vida do teu corpo. Olhos azuis... A minha perdição, a razão de tudo isto. Inferno e céu, esplendor e miséria. Os corpos abanam-se e abandonam-se ao ritmo destes sons cheio de calor, suor e álcool. Não consigo ser mais que mais um deles. Mas esta noite vais subir comigo ao topo do mundo ou, pelo menos, ao meu apartamento. 4.45 da manhã. Now.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Miracles Happen

Clouds drift away

when they see you

Rain wouldn't dare

to fall near you here

Miracles happen

when you're around

Somehow the grass is much greener

Rivers flow faster and cleaner

Being with you

no matter where

sunlight breaks through

and suddenly there's

A bluer sky

whenever you're around

You always bring

a bluer sky

a brighter day

Thunder is silent before you

Roses bloom more to adore you too

Miracles happen

when you're around

The sunset is deeper and longer

The scent of the jasmine is stronger

Stray dogs don't bite

Birds start to sing

Lightening daren't strike

You suddenly bring

A bluer sky

whenever you're around

You always bring

a bluer sky

a brighter day

Birds fly

even higher in the sky

Sun shines

It's a new day

Pet Shop Boys: Miracles (PopArt, 2003)

A Season in the Sun

God rest ye merry gentlemen...!

domingo, 19 de julho de 2009

Mysterion


I Who Am Not Who I Really Am

Imperial

Sabes que sim. Sabes que sim. Sabes que sim. Sabes que sim. Cuspo-te em cima. Bebes todo o dia como uma viúva rica. Eu não mudei, continua uma parte de mim a fingir que é o todo. Consegues ver realmente no interior desses lugares escuros onde os meus próprios olhos procuram guiar-me em vão? Sabes o que se passa nesses lugares secretos do meu espírito onde antes te sentias tão à vontade? Ainda? Ainda consegues? Ainda queres? Sabes que sim. Sabes que sim. Sabes que sim. Sabes que sim.

sábado, 18 de julho de 2009

Tonight We Cry

The Cinematic Orchestra feat. Patrick Watson: To Build A Home (Ma Fleur, 2007)

Porque no meio de toda a incerteza, só a beleza importa.

Green Eyes

Ultrabeat: Pretty Green Eyes

O futuro constrói-se todos os dias.

Heart of Hearts

Conhecemos uma pessoa, estabelecemos uma ligação, pensamos: há aqui uma possibilidade de algo bom, de algo profundo, uma comunhão, possibilidades, mesmo com os escolhos do costume. Digo sempre que o ser humano não se dá bem com o excesso de possibilidades, com o deslumbramento do futuro. Tentamos ter calma, ser racionais, mas não há nada a fazer, o coração lança-se como um louco atrás das possibilidades. Os sorrisos juvenis, as batidas aceleradas, os sonhos acordados. E, de repente, perante todas as possibilidades, quando começamos a pensar que sim, que pode ser, um muro. O meu apareceu-me ontem. As minhas possibilidades de qualquer coisa parecida com um futuro radioso chegaram a uma suspensão clamorosa, inesperada. O teste. Positivo. Disseste-mo noite dentro, voz embargada, cheia de raiva e impotência. Não digas a ninguém, por favor não digas a ninguém, não sei o que fazer com isto. Quando consegui articular as primeiras palavras, os primeiros sentimentos que se fizeram carne e viveram foram: não muda nada entre nós, o que dissemos, o que fizemos, tudo continua a fazer sentido para nós dois. Apenas temos outro elemento na nossa equação. Trataremos dele juntos. Dizes-me que tens medo. Também eu. Mas o medo dividido por dois é mais fraco. Combatê-lo-emos juntos. Venceremos. Acredito em muitas coisas, umas relevantes, as outras nem por isso, mas acredito acima de tudo na força que temos para superar estes muros que nos aparecem no caminho. Juntos. Os teus olhos verdes juntos dos meus. Só isso interessa. Só isso é importante. As nossas possibilidades serão decididas por nós a partir de agora. Juntos.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Electrolicious

Filthy Dukes feat. Tommy Sparks: Messages (Nonsense in the Dark, 2009)

O prazer, quando é sintético, é sempre melhor...

Berengaria

Talvez seja por causa de "New Year Storm" de um inglês chamado Clark. Talvez. Também pode ser porque é sexta-feira à noite e não há nada para fazer em Londres. Talvez. Excesso de bebida. Demasiada droga. Também. Ou se calhar por pura maldade. Mas também não é importante. O que interessa é que, a certa altura da madrugada, numa das cabines do Allure, alguém diz algo como Apetece-me bater em pretos. Silêncio. Ou monhés. Sorrisos. Objecções: O Leon é preto. E o Ali é monhé. Sim, mas esses não contam, o Leon conduz um Jaguar e o Ali tem metade de todo o alumínio do mundo. Pois. Quero dizer os outros, marginais, drogados, esses. Mas nós também somos um bando de drogados. Meu caro, tu tens um Aston Martin estacionado lá fora e o teu relógio dá para comprar um pequeno país africano, estás a perceber? Tudo bem. Uma francesa chamada Yelle canta uma canção chamada "À cause des garçons" quando deixamos o espaço retro-futurista maximalista perto de Hoxton Square. Por qualquer razão, um de nós tem um bastão de basebol na mala do Bentley Continental GT e aparecem armas de todos os lados. Qual a vantagem de ser um drogado rico? Ter um dealer capaz de satisfazer as nossas necessidades, naturalmente. Quais Cavaleiros do Apocalipse, vestidos de Dolce & Gabbana e Tom Ford, a beber vodka russo de garrafas de prata do século 18, percorremos a cidade. Ouvimos grime e parecemos alheados. Após algumas voltas, atraímos atenção suficiente para sermos tomados como alvos. Começa a festa. O Jamie e o Piercarlo atropelam um negro enorme vestido de dourado com o Mercedes ML 500. O tipo é projectado pelo ar e fica estatelado no meio da estrada. Não acontece nada. O Mercedes volta a passar por cima do tipo, com um solavanco seco. Só para terminar, marcha-atrás, novo solavanco. O Piercarlo dá uma passa no Marlboro e deixa-o cair em cima do tipo. Seguimos. Daí a pouco, parados à beira de uma rua, somos abordados por um outro tipo que nos quer impingir uma droga qualquer, obviamente de má qualidade. Recebe uma bastonada no crânio que o deixa imóvel. Vigarista, diz alguém. Não interessa porque a seguir uma garrafa de vodka é desfeita em mil pedaços que se espalham pelo ar, reflectindo as luzes dos néons, e é enterrada no rosto de um puta qualquer que por ali aparece aos gritos. Fumo um Dunhill, com as mãos cheias de sangue e volto a pegar no bastão, acertando numa forma humana que se materializa à minha frente vinda de lado nenhum. De dentro do jipe, chega o som de uma música chamada "Divebomb" de uns tipos ingleses com o nome de The Whip. Parece-me adequado. Correntes, soqueiras e outras formas de armamento muito arcaicas fazem a sua aparição. A cena é bela, há carne, há suor, há sangue, há clamor, há boas roupas, há boas maneiras. E isso é tudo o que importa. O Jamier grita Matem-me estes filhos-da-puta e nós obedecemos, afinal é para isso que servem os amigos. A Francesca liga o Mercedes e aponta a dois tipos de turbante que estão encostados a uma parede, já cheios de sangue. A grelha frontal cromada do ML500 faz o resto. Faço-lhe uma vénia e ela agradece, com um sorriso. O Piercarlo ri muito alto, com os olhos injectados de sangue. Tem o fato Gucci amarrotado e cheio de sangue. Mas consegue ter bom aspecto. Aparecem mais dois tipos pretos que olham para aquele cenário e desatam aos berros. Olhamos uns para os outros, encolhemos os ombros e desatamos a correr como se estivessemos possuídos por um demónio de muito boas famílias. O jipe descola da parede e dos restos dos turbantes, com os pneus a chiar no alcatrão e aponta para o lado oposto da rua. Quando amanhece, estou a beber chocolate quente na varanda com vista para o Tâmisa, enrolado num roupão Calvin Klein de algodão branco. Lá dentro, os Supreme Beings Of Leisure cantam The Angel In Your Head e eu sorrio. Estou cansado, dorido, ainda tenso, mas assim é a vida. O Leon chega mais logo de Nova Iorque com a namorada sueca.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Speed

Hoje peguei no meu carro, fui para a auto-estrada e conduzi a 193 km/h. Depois voltei para casa. Não sei explicar porquê. Mas soube-me pela vida.

Electrolicious

Tiga: Shoes (Ciao! 2009)

Porque o tempo passa e este pedaço de alegria sintética continua sem dar sinais de se deixar abater...

Godlessness

Sabes que sou eu. Nada podes fazer quanto a isso. Não quero saber de ti para nada. Todo eu sou clamor e fúria e desejo inflamado e possibilidades infinitas. Sabes que se pode morrer por excesso de escolha? Para o caralho, minha querida. Há já muito tempo que não consigo sair desta merda. Nunca o quiseste fazer, como bem sabes. Podia matar-te agora mesmo. Claro que podias, mas e depois, o que seria da tua patética vidinha? A cidade está quente, as pessoas estão dispostas a tudo, porque é Verão. Ainda bem. Tenho fome esta noite. Olho em meu redor. Outros olhos olham para os meus olhos. Será que estão a ver aquilo que deviam? Penso que seria melhor para toda a gente que fosses para casa. Now? The fun is just beginning, baby. E porque não há-de ser assim? Tu. Tu. Tu. Tu. Tu. Tu... Tenho droga, bebida, casa, carro e estou disposto a tudo. Chega? Tenho que sorrir. Claro que chega. É Verão, está calor, a noite é ainda uma criança. A carne fresca tem um aroma inebriante que me empapa os sentidos. O mundo passa a ser um enorme campo de caça e as armas, meus queridos, sou eu que as tenho. E sei usá-las como ninguém. Olhas para mim, copo de vodka na mão, vestido Gucci preto apertado, uma visão de beleza pura e apenas consigo pensar sai daqui, sai daqui, sai daqui. O teu sorriso diz-me que sabes o que estou a pensar. O Dennis Cooper diz que o sexo é morte. Começo a acreditar que sim. Mas não a minha. Já vivi demais para isso me acontecer. A juventude faz isso muito melhor. Morrer. Ninguém morre como um corpo jovem. O vosso deus a isso obriga. Sexo. Sangue. Carne. Prazer. Música. Vertigem. O meu coração dispara. É assim mesmo. É a faca que corta o ar e corta a carne e corta a vida. É o meu sorriso que faísca quando o crucifixo de prata do século 17 se tinge de vermelho. É a Cecilia Bartoli que abafa os gritos da carne jovem a ser levada para o sacríficio. Imolada. Imaculada. Perfeita. Fecho os olhos, saboreio a vitória de Pirro, adio a minha derrota mais uma vez. Lá fora ainda é noite. Lá fora, o mundo não sabe. Aborreço-me rapidamente e vou à minha vida. O Bentley espera e a máscara cria-se de novo. Estou de volta. Estou a ficar bom nisto. Estou morto. Estou vivo. Estou aqui. Tudo isto porque sim. Porque gosto. Porque é Verão.

You Love Me, You Really Really Love Me!

Excelente maneira de começar o dia! Saber que se ganhou um Prémio!

Agradeço à Academia e aos seus membros a tremenda Honra!

E esta distinção é especialmente importante porque vem de quem vem e porque, de certa forma, este blogue significa um renascer da minha pessoa numa forma mais positiva e pronta a enfrentar o mundo, venha o que vier!

Cheers e obrigado, Paulo (e Zé)!

Agora vou deixar a comoção tomar conta de mim...

terça-feira, 14 de julho de 2009

IST Infernal Sound Track

Motor: Unhuman

Did you not believe it...?

pUNCH fUCK

Tenho algo que nunca poderás ter. Isso não me interessa para nada. Os Motor tocam uma canção chamada Unhuman que faz tremer as paredes e reverberar as entranhas. O meu punho faz as honras da casa na tua carne. A tua dor, o meu prazer. Tenho algo que nunca poderás ter. O teu sangue é belo e quente, a minha força vem de algum lugar infernal dentro de mim. Barulho. Barulho. Os teus gritos soam celestiais contra as máquinas dos Motor. Bang. Bang. Bang. Bang. Bang. Bang. Bang. Unhuman. Cá está. Assim é que é, minha coisa mais linda do mundo. Respiras? Bang. Bang. Bang. Bang. Fuck, yeah... Unhuman.

L'Amour Malgré Lui

Baby's Got Green Eyes...

Electrolicious

Little Boots: Stuck On Repeat (Hands, 2009)

Perfeição absoluta.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

L'Allievo

Beijas-me. Desprezo-te. Bebo champagne. Rasgas a minha roupa. Empurro-te. Cais e olhas para mim. Dou uma gargalhada e cuspo o líquido dourado para a tua cara. Amas-me, portanto. Vai-te-foder. Derrubas-me. O teu punho abre-me o lábio. O copo parte-se contra o chão de mármore negro. Vou dar cabo de ti. O sangue escorre para o tapete branco e para o meu peito. Levo-te pelos cabelos até ao quarto. É assim que vai ser? Os lençóis de linho branco ficam vermelhos. Outro punho no ar. Mais vidros desfeitos. Mais sangue. Agora teu. Parece-me justo. Cuspo vermelho. Pontapeias-me no ventre. Não consigo respirar. Ouço-te rir. Não vejo nada. Não sinto nada. Michael Nyman a tocar algures. Fecho os olhos, ergo-me. Empurro-te contra o espelho veneziano. Banda sonora de Prospero's Books, 1991. Corro pela escada em arco. Abro a porta. Segues-me. Está frio. Uma vertigem. Olho para trás. Não vejo nada. Não ouço nada. Mentira. Nyman a tocar. Balanescu Quartet. Estás à porta. Tens sangue. Não sorris. A mão que se agarra à porta deixa um rasto vermelho na parede branca. Recuo até ao Bentley descapotável. Páras. Entro no carro. Levantas os braços. Não quero saber. Faço o Bentley esgravatar o cascalho da entrada e embater no Mercedes CL600. O teu Mercedes CL600 novo. Não ouço o Nyman. Apenas os 560 cavalos do Bentley a resfolegarem, apontados a ti. Deus não é bom e eu também não. Não vejo o teu rosto quando o Bentley entra pela tua sala dentro como um ariete desgovernado. Quero gritar. Já chega. Suponho que te amo.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Electrolicious

La Roux: Bulletproof (La Roux, 2009)

E, de repente, o electropop torna-se carne e vive.

Outro grande disco para este ano.

The Long Arm Of The Law

"Jesus, Maria e José....!"
DS Dixit

From This Moment On...

... I flip and I flop...

A Faerye Eve

Hoje passo a primeira tarde em casa, o primeiro cheiro a férias. Otium. E o que faço?
Ouço Purcell na Antena 2... Será da idade?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Your X is Equal to my Y

Little Boots: Mathematics (Hands, 2009)

Um dos melhores discos que ouvirão todo o ano.

We Are The Stars Of The Fireworks

Os meus pés afundam-se no tapete fofo que cobre a sala com vista para o rio, o sol a desaparecer lá fora, um cobre malsão a estender o seu domínio sobre mim. Estou parado, copo na mão, no meio daquela divisão estranhamente calma, rodeado de coisas belas, envolvido em silêncio. Tremo e não me mexo. O meu cérebro ribomba, sob milhares de pés de soldados a marchar sem misericórida. Sinto que posso desfazer-me a qualquer momento. Lá fora está a cidade, as pessoas, os carros, a vida. Não consigo pensar nisso, agora não. Agora não. Estou doente, tenho que estar longe das coisas e das pessoas, porque lhes poderia ser fatal. E elas a mim. A cidade é bela, as pessoas também e eu já fui belo. Nada mais resta. O meu sangue está doente, é veneno e condenou-me a esta gaiola dourada. Para quê ser Deus se estou longe da minha Criação? Brilhos, luzes, gritos, pele, dor, prazer, fome, vertigem, amor, frio, tudo isso já não me pertence. Sou um espectro, um resto no alto da minha torre de vidro e aço sobre a cidade. Flutuo sobre o tapete branco, o copo escorrega dos meus dedos e espalha o seu conteúdo vermelho sobre o pêlo alvo, manchando-o, uma mácula que podia ser minha. Não consigo respirar, tudo é negro à minha volta. Música, por favor, música, preciso de música, não posso não estar a ouvir música. Não suporto o silêncio. O silêncio é fatal. Fatal. Fatal. Preciso de luz, de cor, de som, de fúria. Mas só tenho silêncio. Silêncio negro, pesado, inescapável. Porque não posso correr lá para fora? Abrir as janelas, escancarar as portas, correr... sim, correr! Dói-me o peito, uma vertigem toma conta de mim, sinto o tapete fofo e branco junto ao meu rosto. Era uma vez um dia de sol e eu estava no meio de um campo florido, num verão perdido no tempo, vestido de branco, a beber champagne e a comer morangos. Estavas comigo e sorrias, na sombra de uma árvore frondosa. O mundo era grande e belo e cheio de possibilidades. Todas as possibilidades do mundo. Demasiadas possibilidades. Nunca se devem dar demasiadas possibilidades ao ser humano, acaba sempre por ser fatal e destruir o pouco que conseguimos criar. Os teus olhos eram azuis e o teu sorriso era alvo e confiante. A tua pele, a minha casa; o teu cheiro, o ar que respirava. Nesses teus lábios me fiz pessoa, completo e absoluto. E foi a ti que abri o meu coração e dei a minha perdição. Os fogos que vimos no céu passaram para os nossos corações e tornaram-nos monstros que quiseram mais e mais até nada sobrar dos teus olhos azuis e do teu sorriso alvo. À minha frente, o tapete branco e fofo estende-se como um deserto impossível de atravessar. Os fogos que vimos no céu passaram para o meu coração e já nada resta. Não vou morrer agora, tenho perfeita consciência disso, seria fácil de mais. Lá fora é de noite e o meu sangue venenoso escorre lentamente para fora de mim. Amei-te. Só isso valeu a pena. Adeus, por agora.

Decision Tyme

Apesar de tudo, foi melhor assim, antes agora que mais tarde. Prefiro a liberdade que sinto neste momento. Nem é difícil de entender, pois não?

sábado, 4 de julho de 2009

K Day!

Kylie X Tour 2009

Lisboa, 04/07/2009

Adivinhem quem vai lá estar...?

Can't Get You Out Of My Head.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

State Of Play

John Barrowman: What About Us (Music Music Music, 2008)

Não consigo parar de ouvir esta música...

Terei achado a nossa canção...?